Esquizofrenia

O que é?

A esquizofrenia é um transtorno mental crônico e grave. Caracteriza-se por episódios de desconexão da realidade (psicose), incluindo alucinações e delírios, além de prejuízos no funcionamento cognitivo e social. Embora sua causa exata não seja totalmente compreendida, sabe-se que fatores genéticos, neurobiológicos e ambientais desempenham um papel importante no desenvolvimento da doença.

 

Características

Os sintomas da esquizofrenia podem ser divididos em dois grupos principais:

  • Sintomas positivos (excesso ou distorção de funções normais):
    • Alucinações (percepção de estímulos que não existem, como ouvir vozes).
    • Delírios (crenças falsas e inabaláveis, como acreditar estar sendo perseguido).
    • Pensamento desorganizado (dificuldade em organizar ideias e falas desconexas).
    • Comportamento desorganizado ou catatônico (movimentos repetitivos, falta de resposta ao ambiente ou agitação extrema).
  • Sintomas negativos (redução ou perda de funções normais):
    • Apatia e isolamento social.
    • Redução da expressão emocional (rosto sem expressões e tom de voz monótono).
    • Dificuldade de iniciar ou manter atividades (falta de motivação).

 

Diagnóstico

O diagnóstico é clínico e baseado nos critérios do DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). Ele é feito por meio de:

  • Avaliação psiquiátrica, considerando a presença dos sintomas por pelo menos seis meses.
  • Histórico do paciente e relatos de familiares, para entender a progressão do quadro.
  • Exclusão de outras condições médicas e neurológicas, que possam causar sintomas semelhantes.

Não há um exame laboratorial específico para esquizofrenia, mas exames complementares podem ser solicitados para descartar outras causas.

 

Tratamento

A esquizofrenia requer um tratamento contínuo e multidisciplinar, que pode incluir:

  • Uso de antipsicóticos, para controlar os sintomas positivos e estabilizar o quadro.
  • Psicoterapia e reabilitação psicossocial, ajudando na reintegração social e na adaptação às demandas diárias.
  • Apoio familiar e educacional, para melhor manejo da doença.
  • Mudanças no estilo de vida, incluindo rotinas estruturadas, suporte social e estratégias para reduzir o estresse.

 

Com o tratamento adequado, muitas pessoas com esquizofrenia conseguem levar uma vida funcional e estável, reduzindo as crises e melhorando sua qualidade de vida.

 

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